terça-feira, 23 de abril de 2013

Demon Hunter: “As bandas de metal cristão hoje tem mais respeito do que antigamente”


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Após alguns anos de espera, a banda norte-americana de metalcore Demon Hunter finalmente desembarca no Brasil para duas apresentações. Ryan Clark (vocal), Patrick Judge (guitarra), Jeremiah Scott (guitarra), Jonathan Dunn (baixo) e Yogi Watts (bateria) se apresentam em São Paulo (27/04 – Inferno Club) e Rio de Janeiro (28/04 – Teatro Odisséia).
Atualmente, o grupo trabalha na divulgação do seu último CD “True Defiance”, lançado em 2012. Com ótimas críticas, o álbum impulsionou uma longa turnê mundial, que incluiu shows ao lado de grandes bandas como In Flames nos Estados Unidos e Canadá, uma passagem pela Austrália e a então, muito esperada, turnê sulamericana.
Em entrevista exclusiva à The Ultimate Music, o vocalista Ryan Clark comenta sobre o mais recente álbum da banda “True Defiance”, a sua expectativa de tocar pela primeira vez no Brasil e revela como as bandas de metal cristãs ganharam mais respeito com o passar dos anos.
Por Juliana Lorencini
Edição Costábile Salzano Jr
dh10_05Esta é a primeira vez que vocês vêm ao Brasil, sendo assim, qual é a expectativa de vocês para os shows no país?Ryan Clark: Temos recebido milhares de convites para tocar no Brasil durante os últimos anos, então esperamos uma boa oportunidade para irmos à América do Sul. Ouvimos que os fãs ai são incríveis! E estamos muito animados para que finalmente possamos tocar por aí!
Qual o seu principal cuidado ao montar um setlist para uma nova turnê? O fato de ser a primeira vez que vocês tocam no Brasil influencia a escolha das músicas?Ryan Clark: Gostamos de ter certeza que tocamos uma boa seleção de antigas e novas músicas. Definitivamente queremos incluir o maior número de singles e as músicas favoritas dos fãs. Quanto mais álbuns lançamos, mais difícil é escolher, mas acredito que o setlist será muito bem recebido.
Antes de tocar aqui vocês estavam em turnê com o In Flames. Como foi está turnê pela América do Norte em geral?Ryan Clark: Essa foi uma turnê inacreditável. Uma das melhores que nós já fizemos! Nos divertimos muito conhecendo o In Flames e as outras bandas que estavam nesta turnê, e os shows foram ótimos! Foi uma honra pode tocar ao lado de uma banda que todos nós temos tido muita consideração nos últimos 15 anos. O In Flames sempre foi uma influência para nossa música, então foi incrível dividir essa experiência com eles.
Vocês lançaram “True Defiance” em 2012. Este é o sexto álbum de estúdio da sua carreira. Como foi o processo de composição e gravação deste álbum? Gostei muito da arte da capa, quem a desenhou?Ryan Clark: A ilustração da capa foi criada por um artista chamado Justin Kamerer e você pode saber mais sobre ele acessando seu site neste link: angryblue.com.
O processo de gravação de “True Defiance” foi bem parecido com a forma como costumamos trabalhar. Temos nosso processo abaixo para uma ciência nesse ponto. Gosto de estar extremamente preparado quando entramos em estúdio e a experiência de estar em estúdio assim é mais interessante, porque você é capaz de ouvir novas e interessantes partes adicionadas a músicas que ficaram intocadas por meses.
Minhas impressões sobre “True Defiance” são de que os vocais estão mais agressivos e nos lembram os primeiros álbuns do Demon Hunter, assim como as guitarras e bateria merecem certo destaque e soam um pouco diferente dos últimos álbuns. Você concorda com isso? O que mais você pode nos dizer sobre “True Defiance”?Ryan Clark: Há definitivamente um salto no tecnicismo em “True Defiance”. Nós sempre tentamos colocar nossas respectivas habilidades para teste em cada novo álbum. Certamente, não somos a banda mais rápida ou mais técnica, mas dentro do contexto que o Demon Hunter está, tentamos empurrar esses limites. O que resultou em “True Defiance” com ritmos mais rápidos, as guitarras mais técnicas, mais variedade nas estruturas das músicas e uma gama mais ampla vocal.
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Ainda falando sobre “True Defiance”, como tem sido o retorno por parte dos fãs e da mídia em relação ao novo álbum?Ryan Clark: A resposta do álbum tem sido muito positiva. Você nunca vencerá a todos, mas se eu estou falando em nome dos fãs mais antigos, o que temos ouvido tem sido muito encorajador.
“My Destiny” foi o primeiro single de “True Defiance” e ganhou um videoclipe. Como foi a sessão de gravação do vídeo?Ryan Clark: Gravar o vídeo foi ótimo. Gostamos de nos divertir fazendo nossos vídeos, então o clima no set é sempre muito descontraído. A filmagem foi feita ao longo de um dia muito extenso e o diretor filmou o resto da história (com os adolescentes) no final de semana seguinte. Ficamos muito satisfeitos com o resultado final.
Vocês são uma banda de metalcore com temática cristã. Quando decidiram começar a compor sobre esse tema?Ryan Clark: Nos termos de um tema espiritual, a banda é meramente uma extensão da minha visão de um mundo pessoal. Se eu fosse escrever sobre algo diferente, isso pareceria falso para mim.  Em última análise, não houve decisão de criar este tema para a banda, isso só ocorreu em virtude de nossas crenças.
Pelo fato de vocês serem uma banda cristã, em algum momento isso os atrapalhou durante a carreira? Ainda hoje, após muitosdh10_01 anos de banda e com sucesso reconhecido, vocês ainda sentem algum tipo de preconceito?Ryan Clark: Haverá sempre críticos que julgam a banda apenas em nossa posição espiritual, isto é inevitável. Entretanto, parece que essa questão é menos de uma preocupação dos fãs de Heavy Metal hoje do que era há uma década. Sempre houve um bom número de bandas cristãs que ajudaram a legitimar o gênero desde sua inserção e não acredito que isso tenha as pessoas como confusas ou adversas como no passado. Bandas cristãs costumavam ser infames por oferecer uma “versão cristã de” o que fosse popular na época – mais especificamente, eram notórios por roubar bandas não-cristãs de uma forma bastante ostensiva. Como a cena cresceu e mudou, muitas bandas cristãs tem pavimentado seu jeito único e original, e, portanto seguido de mais respeito. Hoje somos uma banda de respeito.
Quais foram suas principais influências musicais no início da carreira?Ryan Clark: Nossas maiores influências em termos musicais foram e são: Machine Head, Sepultura, Pantera, Fear Factory, Soilwork, In Flames, Deftones, Slipknot, Metallica, Prong, Scar Symmetry, Helmet, entre muitos outros.
Atualmente o que vocês têm ouvido? De alguma forma isso os influencia durante o processo de composição de um novo álbum?Ryan Clark: Não sou movido freqüentemente por um novo álbum de metal, então muito do que eu escuto é de fora do nosso gênero. Tento a ficar mais excitado com música eletrônica, ou algum pop ou rock… Escuto muito de muita coisa e penso que tudo de alguma forma informa minha escrita. Penso que escutar gêneros fora do metal ajuda o Demon Hunter a ficar acima de muitas bandas de metal de uma forma única.
Muito obrigada pela entrevista e, por favor, deixe um recado para o público brasileiro.Ryan Clark: Vejo vocês em breve!
Links relacionados:
http://www.demonhunter.net/main.php
http://www.twitter.com/demonhunterband
http://www.myspace.com/demonhunter
http://www.youtube.com/demonhuntermusic
Entrevista realizada para a The Ultimate Music e utilizada como material de divulgação da assessoria.


Sonata Arctica: “Não existe show ruim no Brasil! Os fãs são incríveis!”


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A Finlândia é famosa pela sua excelente diversidade cultural e musical. E, por mais incrível que pareça, o heavy metal tem sido o principal produto de exportação deste país nórdico. A quantidade e a qualidade das bandas surgem por lá chega a ser assustadora. Um ótimo exemplo disso é o Sonata Arctica. O grupo formado por Tony Kakko (vocal), Elias Viljanen (guitarrista), Marko Paasikoski (baixo), Henrik Klingenberg (teclado) e Tommy Portimo (bateria) é um dos grandes nomes deste cenário, ainda mais agora, com a conquista do disco de ouro com “Stones Grow Her Name”.
Prestes a desembarcar no Brasil, a The Ultimate Music teve a oportunidade conversar com o vocalista Tony Kakko para falar sobre diversas curiosidades sobre o novo álbum, a expectativa de reencontrar os fãs, além de outros assuntos pertinentes sobre a carreira do Sonata Arctica.
por Juliana Lorencini
edição Costábile Salzano Jr
normal_SonataArctica2012_promo_05A última vez que vocês estiveram no Brasil foi em 2010. Vocês se apresentaram em São Paulo e o show foi praticamente sold out. Quais recordações vocês tem dessa passagem e quais são as expectativas para esse retorno ao Brasil?
Tony Kakko: Esse foi show foi muito especial! Não acho que seja possível ter um show ruim no Brasil. O público é tão incrível, que por si só faz o show por nós. Espero que eles tenham gostado disso também. Acredito que nenhum de nós tenha uma expectativa diferente do que da última vez. Será como andar em uma montanha russa e espero que todo mundo esteja preparado para se juntar a nós!
No ano passado, vocês iniciaram a Stones Grow Her Name World Tour, que já passou por diversos países da Europa. Como tem sido a receptividade dos fãs até o momento em relação a “Stones Grow Her Name”?
TK: Tem sido em grande parte positiva. Estamos cada dia em rumo de uma nova direção e, felizmente, com isso, temos conquistado novos fãs. Espero que os brasileiros façam parte deste sucesso.
Sempre que um novo álbum é lançado, isso significa adicionar as novas canções ao presente setlist e remover algumas outras, alterações que nem sempre agradam os fãs. Como o Sonata prepara seu setlist a cada nova turnê? E de alguma forma há uma preocupação em agradar aos fãs?
TK: Fomos muito criticados no passado por tocar o mesmo setlist muitas vezes, o que na verdade nesse caso diz algo sobre os álbuns lançados. Tinhamos um monte de músicas de muitos dos álbuns que simplesmente não traduzem o momento. E isso é realmente infeliz. Mas com “Stones Grow Her Name” isso é completamente diferente. É ótimo ao vivo, divertido de tocar e fácil para “entender”. Então sim, tendo dito isso, renovamos MUITO nosso setlist desde a última vez. Não podemos ouvir muito o que os fãs dizem quando estamos montando o setlist, alguns gostam de sopa outros preferem salada e há elementos que não necessariamente compõe uma boa mistura. Abandonamos um monte de coisas “super rápidas” o que naturalmente não agrada aos fãs, mas por um outro lado, as pessoas que descobriram o Sonata Arctica mais recentemente, podem não gostar de “Blank File”. Acho que isso é fundamental primeiro agradar a si mesmo e fazer um setlist que você goste de tocar. E isso aparece quando a banda tem um bom momento no palco, isso faz um show melhor.
Falando um pouco sobre o mais recente trabalho “Stones Grow Her Name”. Como foi o processo de composição e gravação? Quais foram as principais influências de vocês para esse trabalho?
TK: KISS não tem nada a ver com isso, embora eu tenha escrito “K.I.S.S.” no meu desktop enquanto estava escrevendo as músicas. Mantenha isso como algo besta. Então eu apenas tentei escrever as músicas que soam mais como algo conhecido, algo como nós fizemos em “Ecliptica”, apenas um pouco diferente. “Full Moon” caberia muito bem em “Stones Grow Her Name”. Então posso dizer que as minhas principais influencias neste álbum foram o próprio Sonata Actica. O processo de composição foi muito fácil. Pensei que tivesse esquecido como escrever músicas assim e ido muito fundo no final progressivo do poço. Mas depois de uma pequena luta e algumas conversas com os caras, eu estava convencido que esse seria o caminho que tomaríamos agora. Deste ponto, a vida é ridiculamente fácil. Tenho ouvido bastante Devin Townsend e seu trabalho deve ter tido alguma influencia, mas não sei. Deixo isso para vocês decidirem.
De alguma forma o que vocês estão ouvindo antes ou durante o processo de composição os influencia?
TK: Não escuto muitas bandas ou música em geral quando estou compondo. Simplesmente não existe tempo para isso e preciso do meu silêncio também. Acredito que essa coisa de “não escutar música” é algo muito comum para muitos compositores. Você sente medo de acidentalmente copiar algo.
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Há alguns anos, o Sonata lançou dois álbuns contendo apenas covers. Como foi feita a escolha das faixas que compõe o álbum? Lançar um álbum de covers para vocês é uma forma de homenagear as bandas que vocês gostam ou apenas uma vontade pessoal da banda de tocar músicas que vocês gostem ou de alguma forma os influenciaram?
TK: Eu realmente gostaria de ouvir mais sobre esses álbuns… Não posso me lembrar de nós gravando um álbum cheio de covers, esqueça aqueles dois álbuns. Se tais coisas estão lá, elas não serão lançadas em nenhuma instancia oficial e não ganharemos um centavo por elas, o que é triste. Mas o que vem dos covers que gravamos, alguns apenas queríamos gravar porque gostamos da banda em particular ou de alguma música. No começo da nossa carreira nos pediam para gravar algumas músicas para álbuns tributo. Coisas como Helloween, Scorpions e Metallica. Coisas divertidas!
O Sonata Arctica faz parte de um grupo seleto de bandas bem-sucedidas dentro do que chamamos de metal melódico.  Depois de tantos anos, como vocês veem o gênero através dos anos até hoje em dia?
TK: Isso é engraçado, mas não sigo nenhum gênero, logo não posso falar muito sobre isso. Certamente mudamos bastante durante esses anos, mas… Eu penso que o metal extremo é “pop” atualmente, ou por enquanto. Pra mim, o melódico é um grande amor e sempre será. É isso que eu sei.
Existe alguma banda mais recente que mereça ser destacada por vocês como uma promessa para um futuro próximo?
TK: Battle Beast, da Finlândia! Eles são realmente melódicos e heavy metal com lindos vocais femininos, ásperos, jovens e ansiosos.
Em uma época onde o MP3 domina o mercado fonográfico, como foi ganhar um disco de ouro com “Stones Grow Her Name”?
TK: Isso é bom. Embora alcançar isso na Finlândia não signifique ganhar dinheiro de fato… Nada sendo 10.000 cópias. Não acho que se quer podemos cobrir nossas despesas com isso. Mas é bom saber que pessoas ainda compram CDs. Fico feliz em saber que ainda existem lugares oficiais e legais onde você pode comprar ou baixar músicas e álbuns. Apenas não consigo entender essa moda, isso não soa bem… Ou eu estou apenas muito velho para toda essa merda? (risos)
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A Finlândia é mundialmente conhecida pela grande quantidade de bandas que de lá vem, em especial as de metal. Para vocês enquanto músicos é possível viver apenas de música no seu país ou mesmo com essa abertura cultural trabalhar apenas com música ainda não é algo viável para os músicos finlandeses?
TK: Sim, felizmente nós estamos nessa posição. E realmente não temos nenhuma opção para isso. Eu não me contrataria como um empregado. Gasto muito do meu tempo com essa banda, em turnê ou no estúdio. Não é nenhum pródigo que fazemos, mas isso alimenta famílias.
Após inúmeras turnês, qual momento mais engraçado ou até mesmo estranho vocês já tiveram durante um show?
TK: Ah, há muitos coisas engraçadas que aconteceram. A maior parte são apenas piadas internas entre a banda e crew. O Masters of Rock Festival, na República Tcheca, em 2008, foi memorável podemos dizer, pelo menos. A energia elétrica foi cortada por causa de uma tempestade e todos os instrumentos ficaram mudos, exceto meu microfone, por qualquer razão. Mas o show deve continuar, penso, e comecei a cantar “Full Moon” à capela. Você pode achar vídeos no Youtube feitos pelo público. E isso foi engraçado e estranho ao mesmo tempo.
A The Ultimate Press agradece pela entrevista e eu gostaria que vocês deixassem uma mensagem para os fãs brasileiros do Sonata Arctica.
TK: Demorou um pouco, mas agora finalmente estamos de volta! E estamos muito empolgados! Não sei quantos shows inesquecíveis pode-se ter no Brasil, mas eu já sei que esse será mais um! Vejo todos vocês em breve! Venham cantando e com sapatos de festa!
Entrevista realizada para a The Ultimate Music e utilizada como material de divulgação da assessoria

sábado, 19 de janeiro de 2013

STRYPER: “Queremos alcançar todas as pessoas e pessoas de todas as crenças são fãs da nossa música”

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Dentre tantas bandas que se destacaram nos anos 80, o Stryper foi sem dúvidas umas das que mais surpreenderam. A banda declaradamente cristã, sempre fez questão de escrever sobre sua crença e este nunca foi um empecilho para que acumulassem milhares de fãs ao redor do mundo.

Formada por Michael Sweet (vocal/guitarra), Oz Fox (guitarra), Tim Gaines (baixo) e Robert Sweet (bateria). Recentemente, eles anunciaram o lançamento de “Second Coming”, álbum traz regravações dos grandes sucessos da banda, além de duas faixas inéditas.

Em entrevista exclusiva à The Ultimate Music, o vocalista e guitarrista Michael Sweet comentou sobre “Second Coming”, os planos da banda para um novo álbum, além da expectativa dos músicos em retornar ao Brasil.

por Juliana Lorencini – especialmente à The Ultimate Music – PR
edição Costábile Salzano Jr

STRYPER 2O novo álbum do Stryper, “Second Coming” está prestes a ser lançado trazendo alguns sucessos da banda regravados e ainda duas músicas inéditas. Como surgiu a idéia de lançar um álbum com antigos sucessos?
Michael Sweet: Por um longo tempo queríamos regravar alguns dos nossos clássicos. Tenho muito orgulho das versões originais dessas músicas, mas com o passar dos anos tem muitas coisas que eu gostaria de ter feito um pouco diferente, também em relação à produção e algumas pequenas mudanças na musicalidade. Depois de tantos anos tocando essas músicas ao vivo, apenas nos tornamos melhores as tocando, naturalmente. Então, sentimos que seria legal fazer um tributo a essas músicas e dar a elas uma produção melhor, bem como atenção que sempre quisemos dar, mas ocasionalmente não tivemos a chance para fazer isso – por orçamentos limitados, tempo, ou qualquer outra razão. Essa é nossa chance para mostrar essas músicas como nós soamos em 2013.

Como foi feita a escolha das faixas que compõem “Second Coming”?
Michael Sweet: Foi uma combinação de músicas que sempre quisemos regravar e músicas que sentíamos que nossos fãs curtiriam ouvindo. Isso foi fácil! Temos um longo catálogo de músicas, mas com o tempo reduzimos para o que sentíamos ser o melhor para o álbum e para os fãs.

Por que lançar um álbum de regravações ao invés de um disco de inéditas? Ou essas duas novas faixas já são um indício de que um novo álbum está por vir?
Michael Sweet: Um novo álbum está próximo. Começaremos a trabalhar esse ano em um novo álbum com material inédito. Então sim, nesse sentido, essas novas duas músicas inclusas em “Second Coming” são um indício que existe muito mais por vir do Stryper nos próximos meses e anos.

 As músicas inéditas estarão incluídas no setlist do show que vocês farão aqui?
Michael Sweet: Ainda não temos certeza. Não tivemos muitas oportunidades de ensaiar essas músicas, então teremos que esperar para ver como será. Uma vez que moramos longe um do outro, ensaiar é difícil. É possível, mas quase sempre o set é cheio de músicas favoritas dos fãs.

Durante o processo de gravação de “Second Coming” vocês tentaram apenas atualizar os já então sucessos da banda ou de alguma forma houve a intenção de dar uma nova cara a essas músicas?
Michael Sweet: A regravação desses velhos hits definitivamente se mantém verdadeiros às versões originais, mas com uma atualização e um som mais moderno. A estrutura de cada música permanece a mesma, então não é como se tivéssemos feito novos arranjos ou algo do tipo. Mas eu de fato não estou cantando como fiz nos anos 80, de muitas formas sinto que estou muito melhor, logo estou muito empolgado colocando minha voz nessas canções onde não soo como um garoto de 20 anos.

Qual a impressão final de sobre “Second Coming”?
Michael Sweet: Estou muito feliz com tudo isso. Recentemente enviei a masterização final à gravadora e acredito que elas estão ótimas. Estou muito ansioso para que os fãs possam escutar isso.

Antes do final das gravações a banda especulou, por meio da sua página no Facebook, a possibilidade de pedir ajuda financeira aos fãs para que assim o álbum pudesse ser concluído. Agora com o álbum pronto, você pode nos contar de que forma isso se deu? Houve ajuda dos fãs?
Michael Sweet: Nossos fãs têm sido sempre incríveis e dispostos a nos ajudar seja no que for. Sou muito grato por isso, de qualquer forma, neste caso não precisamos de ajuda financeira. Felizmente nos juntamos a uma grande gravadora, Frontiers Records, e estamos muito orgulhosos de trabalhar com eles. Esperamos que os fãs nos ajudem comprando o álbum quando ele for lançado.

STRYPERNo passado vocês ainda lançaram o DVD “Live In Indonesia At Java Rockin’ Land”, gravado na Indonésia. Como surgiu a oportunidade de gravar um DVD por lá, o que de fato foi um pouco inusitado, uma vez que a Indonésia é majoritariamente um país muçulmano e vocês são uma banda cristã?
Michael Sweet: Estávamos próximos do lançamento desse show em DVD e depois de assistir as sequências sentimos que seria um ótimo DVD para os fãs. Nos divertimos tocando na Indonésia e estamos honrados por ter feito parte do Java Rockin’ Land. Você está certa, esse é um país predominantemente muçulmano, mas o Stryper sempre tem sido o tipo de banda que toca em qualquer lugar. Queremos alcançar todas as pessoas e pessoas de todas as crenças são fãs da nossa música.

Michael, no ano passado, você foi convidado para assumir os vocais no T&N  durante a turnê do seu primeiro álbum ‘Slave To The Empire’. Como surgiu esse convite e quais suas expectativas para essa turnê?
Michael Sweet: Estou muito animado sobre a ideia de trabalhar com esses caras. Fizemos muitas datas com Lynch Mob e sempre me divirto trabalhando com George e os outros caras. George e eu começamos a conversar e nos sentimos bem. Nos damos muito bem juntos.

Seu próximo álbum solo também deverá ser lançado em breve e com as participações de Kenny Aronoff (baterista Chickenfoot), Doug Aldrich (guitarrista Whitesnake), Tony Harnell (TNT), seu irmão Robert Sweet e su companheiro Timothy Gaines. O que você pode nos contar sobre esse álbum até o momento?
Michael Sweet: Estou muito feliz com o modo como esse álbum veio. Eu tenho alguns grandes amigos nele e em adição a quem você mencionou, Cris Jericho está também em uma música, assim como Kevin Max. Ainda tenho nesse álbum uma canção que eu escrevi para minha esposa Lisa e cantei em nosso casamento. Tenho publicado alguns clipes na internet sobre as gravações e a reação tem sido esmagadoramente positiva. Mal posso esperar para lança-lo, e espero que seja em breve.

Além de falar sobre sua carreira e vida pessoal, podemos esperar por histórias inéditas do STRYPER na sua biografia?
Michael Sweet: O livro será chamado “Honestamente” e essa é a verdadeira e honesta história da minha vida, de ambas as formas, boa e ruim. Será lançado simultaneamente com o meu álbum solo no final deste ano. Escrever um livro tem sido um longo processo – e isso tem levado mais tempo do que o esperado, mas 98% está pronto até o momento, então não levará muito tempo até que ambos sejam lançados.

O fato de vocês serem considerados uma banda cristã com certeza os atrapalhou muito no início da carreira. Ainda hoje, após tantos anos e um reconhecido sucesso, vocês sentem algum preconceito em relação a isso?
Michael Sweet: A qualquer momento alguém toma uma postura firme, sobre tudo, e isso pode ser difícil – particularmente quando essa postura é para Deus. Mas desde o começo tenho sido honesto sobre quem eu sou. Sou cristão, então é natural para mim cantar músicas sobre a minha fé. Sim, claro que existiram muitos tropeços ao longo do caminho como você disse – mas existiram sempre muitas portas abertas também. Deus pode fazer coisas incríveis. Éramos apenas quatro garotos medianos e Deus nos levou e nos usou para abrir muitas portas durante os anos. Sentimos-nos muito abençoados em fazer o que temos feito.

Como eu não poderia deixar de perguntar, quais as expectativas da banda em retornar ao Brasil?
Michael Sweet: Estamos muito animados em voltar ao Brasil. Nossos fãs brasileiros são ótimos e mal posso esperar para ver muitos rostos familiares e conhecer muita gente nova também.

Muito obrigada pela entrevista e, por favor, deixe uma mensagem para os fãs do Stryper no Brasil.
Michael Sweet: Obrigado! Eu realmente gostei de ter sido entrevistado. Brasil esteja pronto para um grande show! Estamos muito ansiosos para ver todos vocês e muito empolgados em voltar!

Links relacionados:
http://www.stryper.com
https://www.facebook.com/Stryper

Entrevista realizada para The Ultimate Music e usada para divulgacão. Disponível em: http://theultimatepress.blogspot.com.br/2013/01/stryper-queremos-alcancar-todas-as.html

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

NervoChaos: “Não há espaço para modismos nessa banda.”


O NervoChaos sem dúvida foi uma das bandas brasileiras que mais se destacou, seja no Brasil ou no exterior. Após mais uma turnê internacional bem sucedida e uma série de shows pelo Brasil, o trabalho mais recente da banda, “To The Death” figurou entre os melhores lançamentos de 2012 em diversas listas da mídia especializada no Brasil.
O Rocks Off teve a oportunidade de conversar com o baterista Edu Lane, na entrevista, Edu comenta sobre o sucesso alcançado com “To The Death”,  as mudanças pelas quais a banda passou no último ano e os planos para 2013.
Por Juliana Lorencini

NervoChaos
RocksOff – “To The Death” é o mais recente álbum de estúdio do NervoChaos e foi lançado este ano.  Como tem sido a repercussão do novo trabalho por parte da mídia e dos fãs até o momento?
Edu - Tem sido excelente a repercussão do novo CD. Assinamos com a Cogumelo e pela primeira vez temos uma boa distribuição e estamos com um selo de peso. O CD será lançado nos EUA no dia 22.01 e nós continuamos trabalhando pesado para promover este novo trabalho. Ano passado (2012) fizemos 69 shows na turnê de divulgação do álbum, passando novamente pela Europa e pelo Brasil. Também conseguimos atingir, pela primeira vez, o Equador, México e a Colômbia. Vamos continuar com essa turnê durante este ano. As resenhas têm sido extremamente positivas pelo mundo todo e a aceitação por parte dos fãs também.
Rocks Off – Recentemente banda sofreu uma mudança no seu line-up, que foi a saída do vocalista Daniel. Então, vocês optaram por permanecer um quarteto e o guitarrista Guiller assumiu os vocais. O que os levou a tomar essa decisão ao invés de recrutar um novo vocalista para o NervoChaos?
Edu - Achamos mais interessante ficar como um quarteto, pois já estamos bem entrosados e como o Guiller já havia cantando em outros grupos que participou antes de entrar na banda, fazia muito mais sentido para nós optar por essa solução. Colocar alguém novo na banda significa encontrar alguém, conhecer essa pessoa e se entrosar; o que demanda bastante tempo e muitas vezes não funciona e acaba sendo uma perda de tempo. Toda mudança de formação é algo traumático e procurarmos evitar que isso aconteça, mas muitas vezes é necessário para o bom andamento das atividades da banda.
Rocks Off –  Quais foram as principais mudanças no processo de composição de vocês para o “To The Death” e de alguma forma a saída do Daniel influenciou nesse processo?
Edu - O Daniel não vinha mais se dedicando a banda e quando começamos a compor o material para “To The Death” ele nem participou de nada, então não houve qualquer influência por parte dele no novo CD. O processo de composição foi praticamente o mesmo de sempre, ou seja, nos reunimos e cada integrante traz as suas idéias, que são discutidas e lapidadas até chegarmos a um acordo do que é melhor para a banda.
Rocks Off -  Quando lançado em 2010  “Battalions of Hate”  teve uma grande repercussão, e chegou a ser considerado um dos melhores lançamentos do ano. Porém, a meu ver com “To The Death” vocês conseguiram superar todas as expectativas do público em relação ao que seria o álbum sucessor. Quais as principais diferenças que vocês enxergam entre os dois álbuns?
Edu - Muito obrigado. Nós trabalhamos duro no novo CD e realmente buscávamos superar o trabalho anterior. De fato, “Battalions of Hate” foi muito bem aceito, é um trabalho muito forte e que temos muito orgulho. Vejo que com “To The Death” conseguimos chegar ainda mais próximos da nossa sonoridade própria e é fácil perceber que a banda esta mais madura, mais focada e muito mais entrosada. “Battalions of Hate” foi praticamente todo composto por mim e o novo CD tem a participação da banda toda. Acho que essas são as principais diferenças de um álbum para o outro. Além do processo de gravação, que adotamos um formato inédito para nós e acredito que funcionou muito bem.
Rocks Off -  E qual o sentimento de vocês em relação ao novo cd?
Edu - Todos os CDs são muito especiais a sua maneira e marcam uma época, uma etapa/fase da banda. Tenho orgulho de todos os nossos lançamentos. O novo CD é muito especial por ter sido o mais próximo que chegamos da nossa sonoridade própria. Além disso, as participações especiais foram muito legais, a arte com Joe Petagno, o contrato com a Cogumelo… Estamos bastante satisfeitos com este novo trabalho e ainda estamos experimentando quais músicas funcionam melhor ao vivo. Creio que esse é o nosso melhor trabalho até o momento.
Rocks Off – “To The Death” conta com as participações especiais de Jão (Ratos de Porão), Zhema (Vulcano), Antônio (Korzus), Bolverk (Ragnarok), Ralph Santolla (Obituary/Deicide) e Morgan (Marduk). Como surgiu a ideia de juntar todos esses guitarristas? De que forma você chegou a esses nomes e como foi o processo de gravação com eles em especial?
Edu - Na verdade nós queríamos mais participações especiais neste CD. Convidamos várias pessoas, mas alguns não puderam participar por incompatibilidade de agenda, pois estavam em turnê ou em estúdio. Acabamos ficando com o Jão (RDP), o Zhema (Vulcano), o Antônio (Korzus), a Cherry (Hellsakura) e o Ralph (Deicide). Como no nosso 3o CD “Quarrel in Hell” convidamos diversos vocalistas para participar, resolvemos desta vez chamar guitarristas. Nós gravamos as músicas, escolhes aquelas que acreditamos se identificarem melhor com cada um dos convidados, enviamos a música para cada um deles, eles compuseram o solo, gravaram e nos mandaram de volta.
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Rocks Off –  Este ano você já fizeram uma turnê Europeia, passaram por alguns países na América do Sul e México. Como foram os shows os por lá? E qual o balanço final que vocês fazem para o ano de 2012?
Edu - A nova turnê “To The Death” começou no inicio de 2012 e conseguimos atingir alguns locais onde nunca havíamos passado antes. Foi muito bom poder ter contato com novas cenas (para o NERVOCHAOS) e esperamos poder voltar sempre e com frequência para esses locais. Todos os países por onde passamos fomos muito bem recebidos e a repercussão dos shows foi extremamente positiva. Fizemos a nossa terceira turnê pela Europa e estamos retornando para uma nova turnê Europeia agora em Abril ao lado do HEADHUNTER DC e do WAR-HEAD. Pelo Brasil foi a nossa melhor turnê até o momento. Foram 69 shows durante o ano de 2012. Em 2013 vamos dar continuidade a essa turnê e pretendemos fazer ainda mais shows do que no ano passado. Levaremos essa turnê até o fim do ano de 2013.
RocksOff – Existem planos para uma turnê norte-americana em breve?
Edu - Sim, existem planos e é um território onde nunca tivemos a oportunidade de excursionar. O nosso novo CD será lançado por lá agora no dia 22.01 e isso com certeza ajuda muito a concretização de uma turnê. Espero que 2013 seja o ano da nossa primeira turnê por lá.
Rocks Off – Atualmente  vocês continuam em turnê pelo Brasil, e a impressão que tenho é que a base de fãs da banda se torna cada vez maior e mais sólida. Como vocês sentem esse retorno do público?
Edu - É muito gratificante para nós isso. Os nossos fãs são a coisa mais importante para nós e isso é reflexo de muito trabalho e dedicação ao longo dos anos. Sempre acreditamos que uma banda se faz ao vivo e por isso somos uma banda estradeira. O aumento da base de fãs e o retorno positivo por parte deles é somente devido as constantes turnês que fazemos. Nossa ideia é ampliar isso para uma base mundial e é o que estamos procurando fazer, indo com mais frequência para Europa e para países da América Latina, mas jamais vamos esquecer ou deixar de lado o Brasil.
Rocks Off - O NervoChaos começou a carreira na metade da década de 1990 e nesses anos todos conseguiu fugir dos modismos que assolaram o heavy metal e se manteve fiel ao estilo e aos seus fãs. Manter a integridade artística é o caminho para sempre ter o respeito e o apoio dos fãs?

Edu - Nós acreditamos que sim. Primeiramente, nós fazemos somente o que gostamos, sem nos preocupar com esse ou aquele estilo musical. Sempre estamos procurando evoluir como banda e como músicos, mas sem deixar de ser fiel as nossas raízes e a nossa proposta inicial. A banda é totalmente idealista e não vamos mudar isso. Não há espaço para modismos nessa banda e acho que tudo isso reflete no resultado positivo que estamos obtendo.
Rocks Off – Cada vez mais bandas brasileiras conseguem fechar turnês internacionais e lançar seus álbuns na Europa e Estados Unidos. Vocês acreditam que o mercado internacional está se abrindo mais a bandas brasileiras?
Edu - Eu acredito que com a globalização e a internet as coisas realmente ficaram mais acessíveis para todos, não só os Brasileiros, mas para qualquer um, de qualquer lugar do mundo. É importante citar que qualquer um pode fazer turnê no exterior ou ter o seu material lançado por lá, mas nós acreditamos que só os que possuem originalidade, qualidade e são estradeiros é que vão permanecer, seja no mercado nacional ou no exterior. O tempo é o melhor juiz e irá dizer que veio para ficar. São muitos países, mas há somente um underground.
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Rocks Off –  No ano passado o NervoChaos completou 15 anos de carreira, a banda lançou o  ”Live Rituals”, cd que traz alguns registros de diversos shows da banda durante sua penultima turnê pela Europa, além de duas músicas de estúdio e dois covers do BrutalL Truth “Turn Face” e Sepultura “Funeral Rites”. Há planos para gravação de um DVD ao vivo?
Edu - Sim, durante o ano de 2012 nós captamos as imagens e filmamos alguns shows. Tudo isso fará parte do nosso primeiro DVD que pretendemos lançar ainda neste ano. É um passo importante para nós o lançamento do DVD. Também devemos começar a trabalhar em videoclipes, algo que nunca fizemos antes.
Rocks Off – No ano passado vocês tocaram pela primeira vez na Ásia, que por enquanto ainda segue como um mercado muito restrito tanto para bandas brasileiras como estrangeiras. No entanto este ano algumas outras bandas tem tocado por lá como é o caso Dark Funeral, e do Gorgoroth que já anunciou uma turnê asiática ainda este ano. Quais foram suas principais impressões durante a turnê?
Edu -  As impressões foram as melhores possíveis. É um mercado novo e com um grande potencial. A prova disso é que cada vez mais bandas tem aportado por lá. Há muito paixão pela música extrema e muita magia ‘no ar’. Acredito que cada vez mais a cena irá crescer e se solidificar por lá, sendo assim, com o tempo, mais acessível para todos.
Rocks Off –  Vocês acreditam que a Ásia pode se tornar ainda entrar na rota dos principais shows de metal?
Edu - Com certeza absoluta. O mercado asiático é muito forte e tem muito potencial. Tem crescido muito e bem rápido também. Os mercados na Europa e nos EUA me parecem um pouco saturados, além da crise econômica que assola esses territórios e por isso o crescimento tem sido muito forte na América Latina e na Ásia também.
Rocks Off – Atualmente parece que o Thrash Metal voltou a ganhar grande destaque no mercado mundial. Vocês concordam com isso? E como veem esse retorno do estilo ao mainstream?
Edu - É verdade, o Thrash Metal está em alta novamente. Eu acredito que tudo faz parte de um ciclo e a ‘moda’ vai e vem. São ciclos que vão e voltam, como tudo na vida. O Thrash Metal nunca morreu, assim como os demais estilos, mas há momento de baixa e depois momentos de alta. É um processo natural.
Rocks Off – Quais são os planos do NervoChaos para 2013?
Edu - Pretendemos continuar com a turnê este ano promovendo o novo CD. Além disso, o novo CD será lançado em formato de vinil. Também vamos lançar o nosso primeiro DVD e teremos o relançamento do primeiro CD “Pay Back Time”.
Rocks Off -  Muito obrigada pela entrevista e eu deixo o espaço aberto para que vocês deixem uma mensagem para os leitores do RocksOff.
Edu - Eu é que agradeço pela excelente entrevista, pelo espaço cedido e pelo apoio ao NERVOCHAOS. Para saber mais, visitem www.nervochaos.com.br

Entrevista realizada para o site Rocks Off e disponível em: http://www.rocksoff.com.br/nervochaos-nao-ha-espaco-para-modismos-nessa-banda/