sábado, 16 de abril de 2011

Krisiun - 09-04-2011 - São Paulo - SP (Hangar 110)

Por Leandro Cherutti
Fotos por Juliana Lorencini e Leandro Cherutti

Da modesta Ijuí (RS) pra o mundo, anos de dedicação e perseverança, fizeram com que a banda formada pelos irmãos Kolesne ganhasse notoriedade internacional, se tornando referência dentro do estilo Death metal. O Krisiun esta de malas prontas para uma extensa turnê européia e antes de cruzarem o Atlântico, a banda realizou um show em São Paulo, na tradicional casa Hangar 110, tivemos também à apresentação da banda Claustrofobia e Cruscifire.

Exatamente às 20h05 , a banda interiorana natural de Atibaia, Cruscifire, apresentou aos presentes um Death Metal muito bem trabalhado e com um vocal gutural muito agressivo produzido por Victor Angelotti (Vocal e Baixo), a banda ainda conta com Caio Angelotti (Guitarra), Murillo Romagnoli (Guitarra) e Victor Nabuco (Bateria). A banda esta na ativa desde 2003 foi uma apresentação curta, mas matadora, em 30 minutos mostrou todo o seu potencial.

Onze minutos de pausa e às 20h43, um forte nome do metal nacional assumiu a cena, Claustrofobia, formada por Marcus D’Angelo (Vocal e Guitarra), Daniel Bonfogo (Baixo), Caio D’Angelo (bateria) e Alexandre De Orio (Guitarra) os membros da banda intitulam o próprio som como “metal maloca”, e mandaram um Thrash Metal redondo, colocando todos os presentes em movimento com “Discharge” e “Our Blood” do cd I See Red faixas como “Thrasher” e “Paga Pau” proporcionaram rodas enormes, o visual era incrível, como se fosse um furacão sugando tudo que estava próximo para si.

A noite contou com algumas surpresas e a primeira ficou por conta do Claustrofobia, apresentando duas novas faixas, que irão sair no novo trabalho totalmente gravado em português, as canções se chamam “Pino da Granada” e “Peste” que foram muito bem aceitas, o Claustrofobia não deixou pedra sobre pedra no Hangar 110, fazendo uma apresentação impecável.

Os anfitriões da noite apareceram exatamente às 22h com a conhecidíssima “Ominous”, Alex deu as boas vindas dizendo que estava com saudades de tocar no centro de São Paulo e que aquela noite seria muito foda, na seqüência veio “Combustion Inferno” aqueceu ainda mais o clima dentro do Hangar, “Vicious Wrath” do álbum Assassination foi a próxima, “Sentenced Morning” e “Minotauro” foram mais duas do recente Southen Storm.

Neste momento Alex disse que o Krisiun e toda nação metal estavam tristes, pois o rock perdeu ano passado o vocalista Ronnie James Dio, e agora havia perdido Scott Columbus do Manowar, o vocalista dedicou a primeira faixa do cd Conquerors Of Armageddon, “Revanger” ao ex-baterista, passada homenagem, chegou a hora de um mega clássico da banda, que foi anunciada da seguinte forma “para aqueles que dizem que o Krisiun não toca som velho, iremos tocar um som, para galera Old School”, “Black Force Domain” música ovacionada e cantada pelos fãs enlouquecidos.

E como a noite era de surpresas, chegou o momento de revelar, Alex Camargo apresenta pela primeira vez e ao vivo, um novo som, mais trabalhado e cadenciado, a faixa “Dissident Abomination” já faz parte do set list da nova turnê, tivemos ainda “BloodCraft” e um dos maiores clássicos da banda “Hatred Inherit” , uma que não poderia faltar seria “In League With Satan” cover do Venom, que foi regravada no álbum Works of Carnage e para finalizar mandaram "Kings of Killing" faixa que foi executada com maestria, mostrando perfeito entrosamento dos irmãos.

O Hangar 110 estava cheio, e isto mostra toda a identificação e respeito que os fãs tem com a banda, a noite ainda contou com a presença de outras bandas que também estavam na platéia como o pessoal do Torture Squad e Korzus, hoje após anos o Krisiun sem mantém um sinônimo de sucesso dentro e fora do país.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Ozzy Osbourne - 02-04-2011 - São Paulo - SP (Arenha Anhembi)

Por Leandro Cherutt
Fotos Time 4 Fun

Uma semana após a apresentação da banda inglesa Iron Maiden em São Paulo, a cidade voltou a receber outro mito do Heavy Metal, Ozzy Osbourne, que em uma noite única, o vocalista de 62 anos demonstrou ter muito gás para gastar, esbanjando disposição, força e carisma. A abertura ficou a cargo da banda brasileira Sepultura.

Ao entardecer o clima mudou, nuvens tomaram conta do céu paulistano, despejando uma chuva persistente nas cabeças do insandecido público que se aglomerava dentro e fora da Arena Anhembi, a noite prometia ser chuvosa e foi assim que os brasileiros do Sepultura deram início ao show, uma breve introdução tocada ao vivo pela banda puxava em seu vácuo um clássico “Arise” faixa do álbum homônimo que sem dúvidas alavancou o nome da banda no exterior, neste momento o público era razoável nas dependências do Anhembi e assim Derrick anúncia “Refuse/Resist” trazendo com ela mais chuva, neste momento um ponto inusitado, Derrick Green erra ao entrar cantando e se adianta ao andamento, um erro que poucos notaram, “Dead Embryonic Cells” veio fechando esta seqüência avassaladora com chave de ouro.

Andreas Kisser então agradece a todos pela a presença e chama o próximo som “Convicted In Life” do albúm “Dante XXI” , seguido por “Choke” do álbum de estréia de Derrick nos vocais também teve participação, mas uma pequena pausa e Andreas fala sobre o som novo e que gostaria de apresentá-la a todos o seu nome é “Seethe”, pra os fãs mais conservadores sem dúvidas as três ultimas faixas não agradaram muito. Do segundo álbum da banda veio “Troops of Doom” e “Septic Schizo” canções ovacionada por todos.

Andreas sempre muito comunicativo falou que estava muito feliz por estar dividindo o palco com Ozzy Osbourne e que é uma honra para o Sepultura estar abrindo para esta lenda, outra faixa é chamada a fazer parte do espetáculo “Meaningless movements” de 1991 do cd Arise, “Territory” e “Inner Self” são hinos que não poderiam ficar de fora, “Roots Bloody Roots” se incumbiu de colocar um ponto final na apresentação do Sepultura, levando todos a cantarem seu refrão.

Set List

Arise
Refuse/Resist
Dead Embryonic Cells
Convicted In Life
Choke
Seethe
Troops of Doom
Septic Schizo
Escape To The Void
Meaningless Movements
Territory
Inner Self
Roots Bloody Roots

Tudo estava saindo como o previsto, um pequeno intervalo de 30 minutos separaram um show de outro, e pontualmente às 21:30 hs, o “Príncipe das Trevas” adentra para o delírio da multidão, Ozzy não perdeu o seu tempo de mandou a frase “Fuck The Rain” e logo iníciou “Bark At The Moon” um dos maiores clássicos do velho Mad Man, a fantástica “Let Me Your Hear Scream” não deixou nada a dever para sua antecessora, esquecem aquela velha imagem de Ozzy como um velho gaga, ele no palco corre, pula e agita, muito diferente daquela imagem vendida pela MTV no seriado “The Osbournes” .

Agora uma homenagem ao bruxo Aleister Crowley, sim estamos falando da faixa do álbum “Blizzard of Ozz” , “Mr. Crowley” que possui um solo de guitarra e teclado sensacional, os teclados nesta ocasião foram feito por Adam Wakeman, filho do lendário Rick Wakeman, Ozzy muito serelepe no palco, fazia uso de uma espécie de canhão, que atirava jatos de espumas na platéia.

São Pedro resolveu não dar trégua e mandou chuva, foi assim que “I Don’t Know”, “Faires Wear Boots e “Suicided Solution” entraram em cena, tivemos ainda Road To Nowhere”. Sirenes tomam conta e Ozzy evoca “War Pigs” um mega clássico da banda Black Sabbath, todas as gerações de fãs neste momento cantaram junto, de 1986 veio “Shoot in The Dark” mais uma que dispensa elogios, após sua execução o Príncipe das Trevas deixa o palco e Gus G (guitarra) assume o foco, fazendo um interminável solo de guitarra.

Ozzy havia sumido de vez, Gus G (guitarra), Adam Wakeman (teclados), Tommy Clufetos (bateria) e Rob "Blasko" Nicholson (baixo) até iniciaram a faixa”Rat Salad” mas aonde estaria Ozzy? Segundos após esta tentativa ele retornou aos vocais e cantou a faixa anunciada.

Mais uma faixa do Black Sabbath foi lembrada “Iron Man”, trazendo logo na seguida, “I don’t Want To change He World” e a lindíssima “Crazy Train” terminando a primara parte do show. Para o bis Ozzy havia preparado para os fãs “Mama, I’m Coming Home” um mar de pessoas trajando roupas pretas e capas de chuva, cantaram sem perder o fôlego do começo ao fim, o sentimento já era de despedida, o fim era iminente e assim com “Paranoid” o velho louco Ozzy Osbourne se despediu dos fãs paulistanos.

Ficou evidente que Zack Wylde, na minha opinião, faz muita falta junto a banda, sua presença de palco e seu trimbe de guitarra colocavam mais peso e feeling nas músicas, mas nem isto e nem a chuva desanimaram a grande massa de seguidores de Ozzy Osbourne.

Set List

Back At The Moon
Let Me Hear You Scream
Mr. Crowley
I Don't Know
Faires Wear Boots
Suicide Solution
Road To Nowhere
War Pigs
Shot In The Dark
Rat Salad
Iron Man
I Don't Want To Change The World
Crazy Train

Bis

Mama I'm Coming Home
Paranoid

sábado, 9 de abril de 2011

Entrevista - Chemical Disease

A banda Chemical Disease foi formada em 2008 por Alexandre Freitas, guitarra e vocal (ex Zero Vision), que então decidiu regravar o material perdido de sua primeira banda “Sorcery”, grupo de thrash metal que chegou a gravar duas demos no final dos anos 80 (Chemical Disease, 1988 e Sad Reality, 1989), antes do seu fim em 1990.

Após algum tempo novos membros foram incorporados, Corvo no baixo, Ricardo “Alemão” Nutzmann, (ex RHD e atual Desalmado), na bateria e Tiago “Visceral” (ex Calibre 12) para fazer a segunda guitarra, completando assim a formação.

Atualmente a banda está em estúdio compondo e ensaiando material novo para um futuro CD. Que segundo eles incluí crueza da velha escola thrash, com a técnica e velocidade dos dias atuais. Para saber um pouco mais sobre esse processo e sobre a banda seguimos com uma entrevista feita no mês Abril.

MR – Quando começou a banda?

Tiago: O embrião começou com o Ale em 1988, quando a banda ainda se chamava Sorcery. Eu entrei em novembro de 2009, quando fechamos a trupe já com o nome Chemical Disease.

Alemão: Em 2008 quando Corvo e Ale (Spike) me mostraram alguns riff’s do antigo Sorcery, tocamos umas músicas sem nada muito certo, e decidimos ressuscitar a banda dando uma cara um pouco mais atual com a mudança do nome para Chemical Disease.

Alex: O Chemical Disease começou em 2008, quando mostrei uma demo gravada em casa para o Corvo.

Corvo: No final de 2008 quando o Ale (Spike) me mostrou alguns riff’s do antigo Sorcery.

MR – Vocês já estão a algum tempo gravando para esse álbum. Atualmente quantas músicas já estão prontas?

Tiago: Praticamente quase todas as músicas já estão gravadas, só faltam gravar as linhas de baixo e alguns vocais.

Alemão e Corvo: Temos onze musicas Próprias e um cover gravado da banda RDP, mas ao vivo também tocamos Critical Mass do Nuclear Assault.

Alex: Temos dez músicas próprias gravadas e dois covers, RDP - Vida Animal, e o tema do filme Cheech & Chong (Queimando Tudo). Falta apenas gravarmos os alguns vocais e o baixo, e terminamos a fase das gravações.

MR – Como tem sido o processo de composição?

Tiago: Pra mim o mais complicado foi pegar as músicas que já estavam prontas, muitas delas o Ale já tinha criado e a banda já ensaiava a algum tempo. Demorei um pouco pra pegar tudo, pois estava meio fora de forma, além disso, eu e o Ale tivemos que combinar as partes das guitarras junto com as palhetadas, arranjos e tal. Quando eu entrei minha soma foi em alguns riffs e solos que ainda não tinham em todas as músicas. Mas compusemos uma música nova pra gravar no disco e foi tranqüilo, todos opinam e cada um trabalha em cima do som naquilo que faz melhor em seu instrumento. Geralmente as bases são feitas pelo Ale, mas nós inserimos nossas ideias e arranjos juntos.

Alemão e Corvo: A maioria das musicas vem do material antigo do Sorcery, gravamos todas as músicas com a pegada atual da banda e temos duas musicas novas, porem gravamos apenas uma.

Alex: Todas as músicas que gravamos, com excessão de uma que é nova, são do material antigo do Sorcery de 86 à 89, por isso (soamos tão old school!) já temos varios riffs novos e estamos ansiosos para compormos juntos pra ver o que rola.

MR – Há alguma previsão de lançamento do cd?

Tiago: Queremos terminar as gravações ainda em Abril ou começo de Maio, depois vamos estudar algumas propostas para lançar. Nossa meta é terminar tudo até o meio do ano.

Alemão e Corvo: Sim, até o meio deste ano pretendemos estar com o material em mãos.

Alex: Nossa meta é terminar tudo até o meio do ano.

MR - Quais são as influências musicais de cada um de vocês? E de que forma ela influencia no processo de composição?

Tiago: Eu sou fã incondicional de Motörhead, mas escuto muita coisa diferente, rock and roll, instrumental, blues, speed metal, hardcore, erudito e por aí vai. Gosto das bandas Thrash e Death dos anos 80 e 90, curto muita coisa européia também. Ultimamente tenho escutado direto Deicide, Gama Bomb, Immaculate, Violator e Korzus. Na hora de compor, tudo aquilo que a gente toca e escuta fica na cabeça, então procuramos bolar algumas coisas com essas referências sem imitar ninguém.

Alemão: Como baterista, sempre ouvi Thrash Metal, HardCore, Death Metal, GrindCore. Mas também ouço músicas bem variadas como música instrumental, admiro músicos bons e criativos que se propõem a tocar um estilo totalmente voltado aos instrumentos.

Alex: Slayer, Sacrifice, Kreator e bandas antigas nessa linha, o som já tá tão enraizado em nossas mentes que o resultado acaba sendo o som característico do Chemical

Corvo: Bom, Como Contra-Baixista de Thrash Metal tive muita influência do Cliff Burton (Metallica), Greeg Christian (Testament) Frank Bello(Anthrax) e como meus parceiros do Chemical não estão muito fora desta linha, as composições saem muito espontâneas de cada um.

MR – A banda é composta por músicos muito experientes que já atuam na cena metal há algum tempo. Há quanto tempo cada um de vocês está na estrada?

Tiago: Eu comecei a curtir som em 1990, já faz um tempinho. Eu toco desde essa época, Tive bandas covers de heavy-metal e punk-rock, Toquei direto mais de 10 anos em várias bandas e fiquei fora dos palcos por uns 4 anos, mas nunca parei de tocar e estudar, até porque sou professor de guitarra, sempre tenho trabalhado com aulas.

Alemão: Eu Alemão, toco em banda desde 1997.

Alex: Eu tô na estrada desde 86 quando comecei o Sorcery.

Corvo: Eu Corvo, desde 1999.

MR – Qual a visão de vocês da cena do metal, e em especial do thrash metal nacional? Vocês acreditam que ela tenha se modificado ao longo desses anos e de que forma?

Tiago: O metal nacional por mais que tentem dizer ao contrário sempre existiu, lógico que o boom das bandas é meio cíclico, agora estamos de volta numa fase legal, muitas bandas boas e músicos talentosos estão por aí. O que peca aqui é a falta de espaço e patrocínio para tocar. Com um pouco mais de profissionalismo a gente consegue ir longe. Hoje o Brasil é rota de grandes festivais e turnês das bandas. Para se ter um exemplo, agora em março/abril tivemos e vamos ter uns 5 shows grandes, isso nunca acontecia anos atrás. Quando tivermos um pouco mais de estrutura com certeza vamos crescer muito mais.

Alex: A cena thrash ta renascendo com força total no Brasil e no mundo, hoje tem thrashers em toda parte, nos anos 90, não tinha mais movimento praticamente, não rolava mais shows e esse foi um dos motivos do final do Zero Vision, hoje com a internet e o Myspace, a forma de divulgação é totalmente diferente, mas sinto falta do movimento de Zines que tinha na época, que era uma galera que realmente apoiava a cena e as bandas por amor ao movimento.

MR – Mesmo em estúdio sei que vocês têm feito algumas apresentações, como é estar nos palcos? Já estão testando algum material novo nesses shows, como tem sido a recepção do público?

Tiago: Está sendo muito bom, fizemos poucos shows, mas a galera tem curtido bastante, pra mim está sendo ótimo fazer uma barulheira depois de algum tempo, tem muita gente nova começando a curtir um som, montar bandas, organizar eventos, acho que o caminho é por aí.

Alemão: O palco é a melhor sensação que um musico pode ter! E com o Chemical Disease não é diferente, somos muito bem recebidos pelo publico e na cena em geral.

Alex: O palco é sem duvida a melhor parte em ter uma banda, e a reação do público é sempre a melhor possível, acho que é porque fazemos o som que a galera quer ouvir, com amor e propriedade de causa, direto e sem frescuras. Queremos lançar o álbum para testarmos o material novo aos poucos.

Corvo: O palco é a melhor sensação que um musico pode ter na minha opinião. E com o Chemical Disease não é diferente, somos muito bem recebidos pelo publico e pelas casas em que trabalhamos nos apresentando.

MR – Fora o Chemical Disease, vocês possuem outros projetos musicais? Quais?

Tiago: Eu tenho um projeto solo de música instrumental com influências de jazz, blues e fusion.

Alemão: Sim, eu toco na banda de grindcore Desalmado.

Alex: Eu e o Corvo tocamos também em uma banda Stoner chamada Machina Monstro, Também tenho um projeto de Trip-Hop chamado Spike09.

Corvo: Sim, eu trabalho com o Ale no Projeto StonerRock chamado MachinaMonstro (o qual oos conhecemos) e também trabalho no Metallica Brasil Tribute Fazendo Tributo ao Metallica na grande São Paulo e interiores.

MR – Na atualidade vocês acham importante as bandas tocarem no exterior? Por quê?

Tiago: Sim claro, também queremos fazer isso. Muita gente pensa que isso é coisa de banda grande, mas o primordial de tocar lá fora é a divulgação do seu trabalho em um patamar maior, além do retorno financeiro e o contato com outras culturas que também é muito importante. Todo mundo que volta de fora fica com outro pensamento, querendo melhorar as coisas por aqui. O legal também é que as bandas que vão fazer turnês no exterior lucram mais com cachê e venda de merchan, uma vez que para se sustentar uma banda existe um gasto bem significativo.

Alemão: Sim, porque é um tipo de trabalho que fora do Brasil tem uma visualidade e estrutura bem maior e mais aceita.

Alex: É fundamental, por vários motivos, e um deles é para o próprio reconhecimento do público interno, além do fato de que é no exterior, na Europa especificamente, que as coisas de fato acontecem no Metal

Corvo: Sim, Mesmo porque é um tipo de Trabalho que fora do Brasil tem uma visualidade bem maior e mais aceita.

MR – Muito obrigada pela entrevista e eu deixo esse espaço em aberto para que vocês deixem uma mensagem a todos!

Tiago: Gostaria de dizer que nós devemos cada vez mais nos unir, independente do estilo musical, temos que ser mais apoiadores uns dos outros, só assim poderemos crescer. União e respeito sempre.

Alemão: Gostaria de Agradecer pelo espaço que foi proporcionado ao Chemical Disease. E em breve estaremos nos palcos de todo o Brasil

Alex: Obrigado! E aguardem o lançamento do álbum, que já esta matador! E os shows vão estar mais intensos do que nunca!

Corvo: Gostaria de Agradecer pelo espaço que foi proporcionado ao Chemical Disease desta entrevista. E em breve estaremos nos palcos da Grande São Paulo e Interiores de São Paulo.

Chemical Disease:

- Entrevista da banda Chemical Disease concedida ao Portal Revolution, realizada pela Coordenadora do Portal Juliana Lorencini.