sábado, 22 de outubro de 2011

Belphegor: banda anuncia pausa nas atividades até 2012

O Belphegor anunciou hoje, 22, na sua página oficial no facebook que suspenderá suas atividades até março de 2012. O motivo para o cancelamento dos shows já agendados é o estado de saúde do líder e fundador da banda Helmuth.

Segundo a nota oficial lançada pela banda, o guitarrista e vocalista passou por uma recente cirurgia após ter ficado doente durante a turnê sul americana.

Helmuth adoeceu no Brasil enquanto o Belphegor ainda fazia suas primeiras apresentações pelo país ao lado do Ragnarok, e em seguida a banda cancelou um show que faria na Venezuela porque Helmuth foi diagnosticado com infecção pulmonar.

Abaixo a nota divulgada pela banda:

BELPHEGOR FORCED TO STOP ALL ACTIVITIES!!
We have to inform all friends and supporters of Death/ Black Metal titans BELPHEGOR that all activities are stopped since the end of September.

Frontman/ founding member, Helmuth Lehner went through a serious and difficult operation 16 days ago, after the South American tour. As result of this, BELPHEGOR has to cancel all shows until May 2012.

Thanks for all your support and understanding.
We will keep you up to date on his condition in the following weeks.

PLEASE IGNORE THE AUTOMATIC GIG ANNOUNCEMENTS HERE.

Instead, feel free to send him get well soon messages by commenting to this post. Thanks, demons!
Official BELPHEGOR Website
www.belphegor.at

Official BELPHEGOR Website

www.belphegor.at

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Six Feet Under: "Vamos proporcionar a diversão que os brasileiros tanto desejam"


Após 16 anos de carreira, o Six Feet Under finalmente vem ao Brasil em meio a primeira turnê da banda pela América do Sul. A única apresentação no país acontece no dia 20 de novembro, no Hangar 110, em São Paulo. O grupo norte-americano promove em sua mais recente turnê o álbum "Graveyard Classics 3" (Metal Blade – 2010), um disco tributo à diversas bandas que influenciaram o Six Feet Under e que têm recebido diversos elogios da imprensa especializada.

Formada em 1993, inicialmente como um projeto paralelo do vocalista Chris Barnes (ex-Cannical Corpse) e do guitarrista Allen West (Obituary), que saiu em 1997. A banda atualmente tem em seu lineup além de Chris Barnes, Steve Swanson (guitarra), Rob Arnold (guitarra, Chimaira), Matt DeVries (baixista contratado, Chimaira) e Kevin Talley (baterista, Chimaira, Daath, Misery Index).

Na entrevista abaixo, Chris Barnes comentou sobre a vinda da banda ao país, o novo álbum “Graveyard Classics 3”, dentre outras curiosidades sobre sua carreira.

Por Juliana Lorencini | especial para The Ultimate Music - Press Colaboração Sandra Couto

O último álbum de
vocês é o “Graveyard Classics 3”, que é o terceiro composto apenas de covers de bandas que influenciaram o Six Feet Under. De onde partiu a idéia de lançar mais um disco de covers?

Chris Barnes
: Lançamos covers nos primeiros CDs como “Alive and Dead” e “Maximum Violence” como faixas bônus e os fãs pareceram curti-las, então isso pareceu uma boa idéia para fazer um CD inteiro de nossas canções favoritas.

Acredito eu que escolher as bandas e faixas não tenha sido algo fácil, já que são bandas das quais vocês são fãs. Como foi o processo de escolha?


Chris Barnes
: Isso não foi tão difícil, realmente éramos todos fãs de praticamente das mesmas bandas e apenas juntamos as idéias de cada integrante.

Esta é a primeira vez que vocês fazem uma turnê pela América do Sul em novembro. Quais as expectativas de vocês para essas apresentações em especial no Brasil?


Chris Barnes
: Eu estive na Cidade do México e também estive na Argentina quando estava no Cannibal Corpse, mas essa foi a única vez que estive na América do sul, e eu gostei muito disso! Espero que desta vez seja mais divertido, especialmente no Brasil!

O renomado tatuador Paul Booth fez grande parte das capas dos álbuns de vocês. Como vocês chegaram ao nome de Paul Booth para fazer as artes da capa? E como foi trabalhar com Paul? Vocês já tinham uma idéia em mente ou o deixaram livre para criar?
Chris Barnes:

Sim, Paul Both trabalhou em algumas das nossas capas, ele é um grande artista e realmente amo suas coisas! Eu dei a ele as idéias para todas as capas e ele adicionou as dele.

Você vem produzindo todos os álbuns do Six Feet Under desde o inicio da carreira da banda e tem feito um excelente trabalho. Por que a escolha de você mesmo os produzir? E como é o trabalho enquanto produtor? Creio eu que não seja muito fácil!


Chris Barnes
: Obrigado! Eu curto estar envolvido em todo o processo de gravação. Acho que isso é importante para garantir que todas as idéias e sentimentos nas músicas serão expressados da forma que a banda deseja. Isso é muito importante para mim. Às vezes é difícil estar envolvido, mas eu gosto disso.

Quando podemos esperar por um álbum de inéditas do Six Feet Under? Você já tem algum material pronto ou em fase de composição?


Chris Barnes
: As novas músicas estão compostas e 75% gravadas – o novo álbum será lançado na primavera de 2012.

Eu li em uma entrevista recente, onde você disse que seus pais o ajudaram e incentivaram muito no inicio da sua carreira. Quais foram suas influências musicais? Quais as primeiras bandas que você escutou?


Chris Barnes
: Sim, eles fizeram muito, especialmente minha mãe. Eu ouvia Kiss e Black Sabbath desde cedo até que segui em direção a coisas mais pesadas com o passar dos anos.

Quais vocalistas o influenciaram diretamente?


Chris Barnes
: Nenhum.

E atualmente, o que você tem ouvido?


Chris Barnes
: Estou trabalhando muito duro em novas músicas do SFU isso é tudo que tenho ouvido...

Obrigada pela entrevista e eu gostaria que vocês deixassem um recado para os fãs brasileiros.


Chris Barnes
: Obrigado! E espero encontrar nossos fãs no nosso show no Brasil e se proporcionar a diversão que eles tanto desejam!!!

ENGLISH VERSION

Your last album “Graveyard Classics 3”, is the third composed just with covers of bands that influenced Six Feet Under. How did the idea of an album of cover songs begin?

Chris Barnes: We did cover songs on early cds like “Alive and dead” and “Maximum violence” as bonus tracks and the fans seemed to enjoy them so it seemed like a good idea to do a whole cd of or favorite songs

I believe that the selection of the bands and the tracks wasn´t something easy, since you are fans of these bands. How was the choice process?

Chris Barnes: It wasn’t that difficult, we really were all fans of pretty much the same bands growing up and just kind of bounced ideas off of each other.

This is your first tour in South America, and in November you will perform in Brazil. Which are your expectations for these shows, specially the one in Brazil?

Chris Barnes: I have been to Mexico City and I have also been to Argentina back when I was in Cannibal, but that was the only time I was in South America, and I enjoyed it very very much and so did the fans! I am hoping it will be just as much fun if not more fun than it was last time, especially looking forward to coming to Brazil!!!!

The renowned tattoo artist, Paul Booth, made most of the cover arts for the Six Feet Under albums. How did you get to know Paul´s work and decided that he was the one to create the cover arts? How was the creative process with Paul? Did you already have some idea in mind for the covers or did you give him complete freedom to create?

Chris Barnes: Yes Paul Booth did do a few of our cover art, he is a great artist and I really love his stuff! I gave him the ideas for all the covers and he added his.

You have produced all the Six Feet Under albums since the beginning of the band and you have done an excellent job! Why did you choose to produce them yourself, and how is the work as a producer? I believe it isn’t very easy!

Chris Barnes: Thank you I enjoy being involved in all the processes of recording- I think it is important to make sure all the ideas and feelings in the songs come out the way the band wanted them it’s very important to me. Sometimes it is difficult to be that involved but, I enjoy it.

When can we expect a new album with original songs from Six Feet Under? Have you some material ready or being composed?

Chris Barnes: New songs are composed and 75% recorded - new cd will be released in spring 2012.

I read in a recent interview that your parents helped and encouraged you in the beginning of your career. What were your musical influences, and which bands did you first listen to?

Chris Barnes: Yes they did very much, my mother especially. I listened to Kiss and Back Sabbath early on then kept moving toward heavier stuff as the years went on.

Which vocalists influenced you directly?

Chris Barnes: None

And nowadays, what have you been listening to?

Chris Barnes: I’ve been working so hard on the new SFU songs thats all ive been listening to…

Thank you so much for the interview and I would like you to leave a message for the Brazilian fans.

Chris Barnes: Thanks ! And hope to see our fans come out to our show in Brazil and have some fun!!!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Paul Di'Anno - 09-10-2011- São Paulo-SP (Beco 203)

Por Juliana Lorencini
Fotos por Juliana Lorencini

O ex vocalista do Iron Maiden, Paul Di’Anno, se apresentou mais uma vez em São Paulo, neste domingo, dia 09. O local escolhido desta vez foi a casa Beco 203, e não o tradicional Manifesto Bar.

A banda encarregada pela abertura foi Scelerata, está já é a segunda vez que a banda abre um show de Paul além de servir como banda de apoio para o músico. Formada por por Fábio Juan (vocais), Magnus Wichmann (guitarra), Renato Osorio (guitarra), Gustavo Strapazon (baixo) e Francis Cassol (bateria) e com um set list curto e uma forte influencia da banda Angra, o Scelerata tocou algumas musicas próprias e “Hell Patrol” cover do Judas Priest.

Paul sobe ao palco as 23h10 após mais de 2h de atraso, o público inicialmente parecia um pouco irritado com a demora do vocalista, ainda mais em um show numa noite de domingo chuvosa. O público responde prontamente quando vê o vocalista, com muitos aplausos apesar do número pequeno de pessoas presentes, ele abre o show com “Ides of March”. Um dos primeiros comentários que Paul faz é mencionar que se sente feliz por desta vez não tocar no Manifesto Bar, que tem sido palco para os últimos show do cantor na capital paulista. Em seguida diz que não se importa com o número de fãs presentes e que sabe que não houve promoção do show, mas se sente realmente muito feliz em vê-los ali, ainda citando que São Paulo é sua cidade natal, e que ele realmente ama esse lugar.


Mais alguns clássicos do Iron Maiden e Paul mantém-se entre uma música e outra, conversando ativamente com o público que não só o responde como já até mesmo brinca com o mesmo, o momento em que isso fica claro são as contantes brincadeiras com Paul que é Corinthiano assumido, foi membro da então torcida organizada do time de futebol, a Gaviões da Fiel, no período em que morou em São Paulo. Obviamente o vocalista não poderia também deixar de fazer algumas piadinhas clássicas sobre futebol, enquanto olhava a decoração da casa, que muito lembrava um ambiente a lá night club com tons em vermelho, branco e preto, faz uma menção aos São Paulinos presentes chamando-os de “bambi”.


Músicas como “Mad Man in the Attic”, “Running Free”, “Remember Tomorrow”, “Killers” e “Phantom of the Opera” são alguns das que também não poderiam ficar de fora do extenso set list de Paul, ao todo foram 21 músicas, que marcaram o vocalista em sua passagem por uma das maiores bandas de Heavy Metal mundial.

Apesar de demonstrar-se um pouco cansado no palco, reclamar constantemente do calor que sentia e usar o mesmo como desculpa para desfrutar de inúmeras cervejas enquanto conversava com a platéia, Paul Di’Anno ainda é dono de uma voz impecável, e que não deixa dúvidas de sua qualidade quanto cantor, a simpátia do mesmo contribui muito para que os fãs mantenham-se tão elfóricos durante sua apresentação, não deixando de cantar e interagir com a banda em uma só música. O visual já não é mais o mesmo, e Di’Anno mesmo adimite ser fã de outros estilos dentro do rock como o punk, o que é mais evidente em sua aparência.

Totalmente familiarizado com seu público e repertório, além da clara satisfação em tocar no Brasil de uma forma geral, Paul Di’Anno fez uma grande apresentação, cantando com perfeição as músicas referentes a sua passagem pela Donzela de Ferro, para um público fiel ao vocalista. A noite só perdeu pontos pelo imenso atraso da banda para subir ao palco.

Set List
The Ides Of March
Mad Man in the Attic
Prowler
Marshall Lockjaw
Murders In The Rue Morgue
Purgatory
Strange World
The Beast Arises
Children Of Madness
Remember Tomorrow
Genghis Khan
Wrathchild
Drifter
A Song For You
Charlotte The Harlot
Killers
Phantom of the Opera
Running Free
Transylvania
Sanctuary
Blitzkrieg Bop

 
Resenha publicada no site Metal Revolution: http://www.metalrevolution.net/shows/pauldiannoII/Pauldianno.htm