segunda-feira, 23 de maio de 2011

Mötley Crüe - 17-05-2011 - São Paulo - SP (Credicard Hall)

Por Juliana Lorencini

Nesta última terça-feira, 17 de maio, a banda norte-americana Mötley Crüe se apresentou no Brasil pela primeira vez ao lado do Buckcherry, em uma única passagem pelo país, o show que aconteceu em São Paulo levou muitos fãs ao Credicard Hall, tanto os mais antigos como em sua grande parte os mais jovens.

Os americanos do Buckcherry formado por Josh Todd (Vocais), Keith Nelson (Guitarra), Stevie D (Guitarra), Xavier Muriel (Bateria) e Jimmy Ashhurst (Baixo), apesar de mostrarem extremamente eficientes e carismáticos, não empolgou tanto público com mpusicas como “Dead”, “Rescue Me” e “All Night Lon”. “Crazy Bitch” pode ter chegado o mais próximo de uma leve movimentação na pista. Isso já era algo esperado ainda mais com a imensa ansiedade que afligia os fãs.

O Mötley Crüe subiu ao palco após longos 30 anos de estrada com Vince Neil (Vocais), Nikk Sixx (Baixo), Tommy Lee (Bateria) e Mick Mars (Guitarra), algo quase impossível de ser imaginado até mesmo pelos fãs mais esperançosos. Depois de anos entre brigas internas e aquela tradicional disputa de egos como sempre ocorre com toda boa banda de Hard Rock que se prese, lá estava o quarteto de volta aos palcos para uma grande noite!

Com um repertório repleto de clássicos, começando com“Wild Side”, muitos na seqüencia como por “Too Young to Fall in Love”, “Ten Seconds to Love”, “Looks That Kill” e “Shout At The Devil” foram retirados do cd de mesmo nome desta última “Shout At The Devil”, de 1983, um dos álbuns de maior destaque da banda.

Apesar do Mötley ter optado por um set list de grandes sucessos da banda, ainda houve uma pequena brecha para a nova “Saints of Los Angeles”, que não foi incomodo algum para os fãs já que ao vivo funciona bem. Ainda tivemos “Too Young To Fall In Love”, “Ten Seconds To Love”, “Smokin' In The Boys Room” e a mais do que aguardada “Girls, Girls, Girls”.

Para encerrar apenas um biss “Looks That Kill”. Infelizmente (ou felizmente para alguns) nos últimos meses o Brasil tem recebido uma enorme quantidade de shows internacionais, é muito bom perceber que muitas bandas das quais não poderiamos imaginar a algum tempo atrás estão descobrindo o público brasileiro, assim como foi o caso do Mötley Crüe, mas lembrando que Vince Neil já havia feito um show a algum tempo atrás em sua carreira solo por esses lados. O único agravante dessas continuas vindas é o tempo, com isso muitos dos grandes shows acabam ficando para datas durante a semana, o que se uma certa forma aacaba prejudicando a ida de muitas pessoas a essas apresentações.

O Mötley Crüe provou então que tem um ainda uma legião de fãs fiéis, que em uma terça-feira de muito frio na capital paulista com pareceram ao Credicard Hall, para presenciar o que seria se não umas das coisas mais surpreendentes do Hard Rock mundial.

Setlist Mötley Crüe:
Wild Side
Saints of Los Angeles
Live Wire
Shout At The Devil
Same O' Situation
Primal Scream
Home Sweet Home
Don't Go Away Mad (Just Go Away)
Dr. Feelgood
Too Young To Fall In Love
Ten Seconds To Love
Smokin' In The Boys Room
Girls, Girls, Girls
Kickstart My Heart

Bis
Looks That Kill

Setlist Buckcherry:
Dead
Rescue Me
All Night Long
Everything
Oh My Lord
It's a Party
Next 2 You
Lit Up
Slammin'
Lawless & Lulu
Sorry
Crazy Bitch






sábado, 14 de maio de 2011

Finntroll - 08-05-2011 - São Paulo - SP (Manifesto Bar)

Por Leandro Cherutti
Fotos por Leandro Cherutti

No último dia 8 de maio, a banda finlandêsa Finntroll, mostrou ao vivo aos fãs brasileiros toda a potencialidade de suas canções, que envolve uma mistura de Folk e Black Metal, criando assim uma combinação única.

O show que de princípio estava agendado para ser no Carioca Club, foi realizado em um bar muito conhecido na cidade de São Paulo, Manifesto Bar, localizado na zona sul da capital. A noite contou com alguns contra-tempos, primeiramente com a banda de abertura Opus Tenebrae, que se atrasou ao chegar no local, o que ocasionou em uma mudança de planos, forçando a produção agilizar a montagem do palco para a banda escandinava que de headliner passaria ser a abertura.

Às 20h25min o silêncio tomou conta do local e a introdução “Blodsmarch” abriu o espetáculo 25min após o especificado no ingresso, eis que então surgiram um a um, Beast Dominator (bateria) , Skrymer (guitarra), Tundra (baixo), Virta (teclado), Routa (guitarra) e por último o Vreth (vocal). Um detalhe que chamou a minha atenção, é que todos portavam duas latinhas de cerveja em mãos, seria este o segredo para se fazer um bom show?

Com um público estimado em 450 pessoas, a banda deu início à pancadaria com faixa “Solsagan” do último cd “Nifelvind” os fãs corresponderam à altura e começaram a pular em uma agitação fenomenal, as próximas foram “Slaget Vid Blodsälv”, “Den Frusna Munnen” e “Ett Norrskensdåd” as duas ultimas fazem parte do último trabalho de 2010, o público estava animado, passando a impressão que a casa estava muito mais cheia do que o número estipulado, sem muita conversa a banda mandou a candênciada e repleta de teclados, “Nedgång” originária do realese “Ur Jordens Djup”.

No melhor estilo Folk, tivemos a execelente canção “Korpens Saga” a esta altura do show o clima estava quente, os fãs se apertavam em um frenético empurra-empurra, colocando mais agitação no show. A ótima música “Nattfödd” deu andamento na noite e à antiga “Midnattens widunder” veio para acelerar e colocar ainda mais peso na apresentação, a faixa possui um andamento rápido e uma combinação de vocais perfeita.

“Eliytres” e “Under bergets rot” antecederam "Trollhammaren", o show não teve um ponto alto em si, todas as faixas foram muito bem aceitas pela platéia que a todo momento cantava e acompanhava as músicas com pequenos coros. Os finlandeses do Finntroll são muito carismáticos e tem uma boa presença de palco, isso só contribuiu ao evento, estusismando ainda mais a galera.

A densa e pesada “Grottans Barn” esteve presente para dar uma acalmada nos ares , um tempo curto, até porque a próxima foi à aceleradíssima “Maktens spira”. Do cd Midnattens Widunder, veio “Rivfader” considerada um clássico da banda . Uma breve pausa de aproximadamente 3 minutos e a banda volta para o bis, executando “Dråp” e encerrando com a famosa “Jaktens tid”.

Foi um show com cerca de uma hora e quarenta e cinco minutos de apresentação, o som no Manifesto não esteve dos melhores, mas sem dúvidas o Finntroll deu aos fãs tudo aquilo que procuravam, música de boa qualidade e um belíssimo espetáculo, as portas foram abertas, esperamos que a banda não demore tanto para retornar aos trópicos.



segunda-feira, 9 de maio de 2011

UDO - 07-05-2011 - São Paulo - SP (Carioca Club)

Por Juliana Lorencin
Fotos por Leandro Cherutti & Juliana Lorencini

Um dos grandes nomes do Heavy Metal, o vocalista Udo Dirkschneider, fundador e ex-Accept, se apresentou neste último sábado em São Paulo, em um show repleto de clássicos de sua carreira pessoal e de sua ex banda. O show que teve a abertura da banda brasileira Sálario Mínimo que em sua apresentação contou com o ex-vocalista da banda Harppia Jack Santiago.


Com alguns minutos de atraso, por volta das 20h15 o vocalista Udo e sua banda que é composta Fitty Wienhold (Bass), Francesco Jovino (Drums), Igor Gianola (Guitar), e Stefan Kaufmann (Guitar) subiram ao palco do Carioca Club para fazer um dos shows que podem ser considerado dentre os melhores em meio a tantas vindas ao Brasil.

A casa não estava completamente cheia, mas o número de fãs era grande, grande parte um público mais velho que já acompanha a carreira de Udo a algum tempo, até mesmo desde os tempos em que o vocalista ainda integrava o Accept. Para esses então o set list escolhido ficou muito próximo do que todos esperavam, salvo por aqueles que sempre sentem falta de uma ou outra música, o que é muito natural e sabendo que em algumas outras apresentações na América Latina vindas dessa mesma turnê, o set foi um pouco maior. O porquê do corte de algumas músicas pode ser atribuido ao pequeno atraso da banda ao subir ao palco o que gerou uma pequena confusão entre os proprietários da casa e a banda, em nota no site oficial o Udo publicou uma pequena nota aos fãs de São Paulo, explicando o ocorrido:

“To our fans in São Paulo

We would like to play more songs last Saturday in São Paulo but the owner of the club switched on the light after the first encore without our knowledge to start the disco.

Of course we were really upset because we wanted to continue the show. We want to say sorry therefor.”

“Para os nossos fãs em São Paulo,

Nós gostariamos de tocar mais músicas no último Sábado em São Paulo mas o dono do club ascendeu as luzes depois do primeiro biss sem nosso conhecimento para começar a discotecagem.

Claro que nos estavamos realmente irritados porquê nós queriamos continuar o show. Nós queremos dizer desculpas infelizmente“.

Udo fez um show empolgante, sempraticamente nenhuma pausa, fez com que o público também não parasse um só segundo, em todas, isso mesmo, todas as músicas tocadas nesta último sábado o público acompanhou o vocalista, não somente nos refrões, mas em especial nesses momentos onde mal se podia ouvir sua voz incoberta pelo coro.

Em plena forma e com uma banda de apoio excelente o vocalista alemão passou por clássicos do Accept como “Restless and Wild”, “Son of a Bitch”. “Princess of the Dawn”, “Midnight Mover” e “Metal Heart”. Além de algumas músicas de sua carreira solo, também muito conhecidas e bem aceitas pelos fãs como “The Bogeyman”, “Dominator”, “Independence Day”, “The Bullet and the Bomb”, “Thunderball”, “Vendetta”, “Man and Machine”, “Animal House” e “Holy”.

Durante o show era possível ver a notável empolgação dos fãs, por diversas vezes alguns se arriscavam a subir no palco, um outro conseguiu e apenas um ganhou um abraço do vocalista durante uma música, que não parou de canta e não demonstrou nenhum incomodo com a euforia de um ou outro. Quem chamou mesmo a atenção foi o guitarrista Igor Gianola, que durante seu solo supreendeu a todos, enquanto o mesmo tocava no palco por alguns segundos se retirou do palco e surgiu em meio aos fãs que estavam no camorote do lado esquedo da casa. Pegando a todos de surpresa os que estavam mais próximos não sabiam como reagir, alguns minutos depois de volta ao palco o guitarrista termina seu solo.

Com sua voz ainda impecável e uma banda perfeitamente entrosada, com excelente qualidade além de muito carisma e uma grande presença de palco UDO proporcinou a todos que compareceram no nesta último sábado uma ótima noite para o Heavy Metal tradicional.

Set List

UDO
The Bogeyman
Dominator
Independence Day
The Bullet and the Bomb
Restless and Wild (Accept cover)
Son of a Bitch (Accept cover)
Thunderball
Vendetta
Princess of the Dawn (Accept cover)
Guitar Solo
Midnight Mover (Accept cover)
Man and Machine
Animal House
Metal Heart (Accept cover)
Holy

Biss
Balls to the Wall (Accept cover)